Categorias
Projetos

Diálogos Visuais, 2018

DIÁLOGOS VISUAIS (2018) – A convite da Fundação Cultural Ilha de São Francisco, apresentei a série fotográfica “Diálogos Visuais”.  A exposição foi inaugurada no evento de abertura da VI Feira do Livro de São Francisco do Sul, no Centro Cultural Ester dos Passos Rosa.

A exposição reuniu fotografias criadas em 2017 e 2018, revelando a beleza do patrimônio histórico, cultural e ambiental da cidade mais antiga de Santa Catarina.

As composições em forma de dípticos promovem o diálogo da natureza com a arquitetura da cidade. As imagens revelam a aventura do olhar criativo diante da encantadora ilha de São Francisco do Sul, convidando o expectador a explorar e preservar os bens materiais e imateriais da cidade.

Diálogos visuais
2018
Fotografia digital, dípticos
32 x 67 cm
Impressão digital em Moldura de madeira

Categorias
.

Poetizando Fotografias, 2018

O projeto poético-visual “Poetizando Fotografias” foi apresentado na VI Feira do Livro da Fundação Cultural da Ilha de São Francisco do Sul.

A trabalho foi exposto no Centro Cultural Ester dos Passos Rosa, entrelaçando as imagens da série “Diálogos Visuais” com os textos poéticos dos escritores: Jonatas Tavares, Rosane Bonaparte, Lana Cordeiro Mota, Patrícia Claudine Hoffmann, Rita de Cássia Alves, Beth Fontes, Renata de Castilho e Clô Zingali, que escreveram inspirados nas fotografias.

Poetizando Fotografias
2018
Fotografia digital e texto poético
30 x 45cm
Impressão por sublimação em tecido.

Categorias
.

Tempo de Alamandas, 2018

Tempo de Alamandas (2018) – A poética deste ensaio está relacionada com a efemeridade da vida e o sentimento de transitoriedade do tempo.

“Todo o ano elas florescem.

Há o tempo para as delicadezas, a beleza do matiz. A textura feito pele e seda nos gentis e perfumados contornos.

Depois vem o tempo de amadurecer. Desfolhar-se no descolorir dos dias. Entregar-se à inteira ação dos ventos e abraçar o sentido da fragilidade, a certeza da efemeridade que cada uma reserva.

Feitos à natureza das flores e das mulheres, os fios da vida, ora doces, ora emaranhados, sempre bordaram os dias, juntaram lembranças, costuraram memórias afetivas. O feminino em sua trajetória se fez beleza, gerou vida, deu à luz, semeou a terra de alegria. Vestiu-se de sentidos. Fez-se espaço para abrigar os ninhos. Depois tornou-se silêncio em solidão debruçada.

O tempo da compreensão é o reencontro com a resiliência. A beleza da maturidade está em perceber que ciclos terminam e se desdobram em outros inícios. Benditas as flores e mulheres que se renovam neste espaço de ressignificar, recriar e transformar-se.”

Elizabeth Fontes